O porta-voz da USTA, a Federação Americana de Ténis, Chris Widmaier disse, ao jornal The New York Post, que a procura de ingressos para o US Open cresceu assustadoramente, após o anúncio de Serena Williams.
A americana anunciou que se vai retirar após o Aberto dos Estados Unidos em entrevista à revista Vogue: “O efeito Serena é como um tsunami”, disse: “Desde que as pessoas ouviram a notícia, vendemos, a partir das 15h00 de terça-feira, 13.000 ingressos para o US Open, incluindo 4.500 ou mais para a noite de abertura”, acrescentou.
Quando solicitado a contextualizar o número de 13.000 ingressos, o funcionário declarou: “Esse é um dia espectacular. Na verdade, pode ser sem precedentes.”
Widmaier revelou que alguns espectadores estão a tentar revender os seus ingressos de 35 dólares para o andar superior da quadra central (o Arthur Ashe), para a abertura do evento na noite de segunda-feira, por 7 mil no portal Ticketmaster. O estádio tem capacidade para 23.771 espectadores.
O que torna a ida do público às bilheteiras virtuais ainda mais notável é o facto de que nem é certo que a mais nova das irmãs Williams jogue na noite de abertura (o sorteio acontece na quinta-feira anterior ao torneio).
No entanto, Widmaier lembrou que Williams teve que jogar na primeira noite várias vezes e, que desta vez, o cenário também sepode repetir.
Antes do anúncio de Serena, aproximadamente 1.500 assentos foram vendidos para uma potencial partida da segunda jornada de Williams na noite de quarta-feira. É claro que, a partir do momento em que a notícia foi divulgada, o interesse se multiplicou. Widmaier disse que ainda não se sabe como a atleta que completa 41 anos no dia 26 de Setembro será homenageada no US Open. Despedidas notáveis em Flushing Meadows ao longo dos anos incluíram, entre outros, estrelas americanas como Andre Agassi ( 2006) e Andy Roddick (2012).
Seis dos 23 títulos de simples do Grand Slam que Serena foram conquistados no torneio de Nova York.