“A disponibilidade de uma vacina aprovada pode melhorar significativamente a prontidão das nações para combater doenças emergentes, mas apenas através de investimentos e planeamento estruturado da preparação biológica”, disse o CEO da Bavarian Nordic, Paul Chaplin, aqui citado pela Reuters.
A vacina desta empresa, a única que foi aprovada no âmbito da prevenção da infeção pelo vírus Monkeypox nos Estados Unidos da América e do Canadá, tinha até agora sido apenas aprovada, na União Europeia, para tratar casos de varíola.
Ainda assim, a Bavarian Nordic tem vindo a fornecer a vacina a vários países do bloco europeu no contexto do atual surto de Monkeypox para um uso descrito como ‘off-label’.
A aprovação agora conseguida pela biotecnológica é válida em todos os Estados-Membros da União Europeia, bem como na Islândia, Liechtenstein e Noruega, segundo a informação avançada pela empresa numa declaração.
Segundo a informação avançada, no sábado, diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, até ao momento já foram registados 16 mil casos de infeção por Monkeypox em 75 países do mundo. Em Portugal, de acordo com os mais recentes dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), existem já 588 casos confirmados da doença, tendo já sido iniciada a vacinação dos contactos próximos.