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Angola avança com primeiro Parque de Ciência e Tecnologia

Em 2019 surgiu a informação de que, o Governo de Angola vai construir um parque de Ciência e Tecnologia, informação garantida pela então ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo.

Passado sensivelmente dois anos, voltou a tocar-se mais uma vez no assunto, dando assim garantias de que, o governo vai sim avançar em 2022 com a construção do primeiro Parque de Ciência e Tecnologia (PCT), o mesmo servirá  para a promoção e incentivo a investigação científica, orçado em cerca de 45 milhões de dólares norte-americanos.

A ser erguido  na cidade capital (Luanda), o parque terá ainda laboratórios de investigação, base de dados para gestão de informações intelectuais e científico. O facto foi dado a conhecer, esta  segunda-feira, em Luanda, pelo coordenador do projecto, Ricardo Queiroz, sublinhando que a infra-estrutura contará com 18 escolas para o ensino de base, além de magistérios para formação de orientadores vocacionais e de metodologia de ensino de ciências e tecnologia.

O responsável adiantou que a construção da estrutura está inserida no Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT) que visa, igualmente, o financiamento de bolsas de estudo de pós-graduação, de projectos de investigação, realização de actividades de promoção e reforço da participação das mulheres em actividades de ciência, tecnologia e inovação.

MAIS: Ciência e Tecnologia no país tiveram fraco crescimento no último ano

Ricardo Queiroz,  que falava à ANGOP à margem da 7ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia (CNCT) e  2ª Edição da Feira de Ideias, Invenções e Inovação de Base Tecnológica (FieBaT), realçou que o objectivo é o desenvolvimento de competências no ensino secundário e o apoio à gestão da propriedade intelectual.

Não está a ser feito um trabalho replicado?

Em 2020, a Huawei garantiu que vai investir 60 milhões de dólares na construção de um parque tecnológico em Angola, para formação e partilha de experiência sobre as novas tecnologias mais avançadas.

Portanto ao meu ver, seria mais fácil existir aqui uma sinergia de trabalho entre a Huawei e o ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e o Ensino Superior, para evitar assim a construção de dois parques no país, que podem acabar por servir para o mesmo propósito, evitando assim a duplicação de gastos e outros recursos.

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