Angola desperdiçou a oportunidade de seguir em frente diante do Botsuana, neste domingo, na Taça COSAFA, na última jornada do grupo A, ao perder, por 0-1.
Os Palancas Negras bem que se podem queixar de uma série de factores que beneficiaram as Zebras, em Durban, no estádio King Zwelithini, no duelo de domingo, 10 de Julho, referente à última jornada do Grupo A da Taça COSAFA, no qual sofreram uma derrota pela margem mínima, sendo eliminados da competição.
Comecemos pela falta de eficácia angolana, que dispôs de mais remates à baliza do que o adversário, bem como mais posse de bola, porém não soube aproveitá-la.
Já no lançamento para o encontro, o seleccionador nacional, Pedro Gonçalves, havia referido que “O Botsuana é uma equipa sólida a defender, sofre poucos golos, aqui ainda não sofreu nenhum”, estas palavras acabariam por ser visíveis em campo.
Como se não bastasse a falta de eficácia e falta de objectividade na hora de finalizar e tratar o esférico, tendo mesmo Julinho ficado à beira do empate, mas atirando ao lado, mesmo na recta final do embate, os orientados de Pedro Gonçalves, também tiveram que lidar com a frustração de um lance que deixa sérias dúvidas, com o árbitro a assinalar grande penalidade, por mão na bola da parte de Gaspar.
Porém, as imagens parecem ser favoráveis ao lado angolano, com a bola a ir à cabeça do defesa central, e não à mão.
Aos 69 minutos, o árbitro apitou para a marca dos 11 metros, e chamado a converter, o guardião do Botsuana, Goitseone Phoko, sentenciou o jogo com o único golo da partida, numa cobrança bem colocada para longe do alcance do guardião da selecção nacional.
Assim, mais uma vez, os Palancas Negras tornaram a não ter sucesso na Taça COSAFA, e continuam sem ganhar ao Botsuana, nesta prova, a última derrota tinha sido, em 2018, por 1-2.
Os Palancas Negras sentiram o paladar amargo da derrota, pela primeira vez nesta edição.
Quanto às Zebras, mantiveram o registo pleno e vitorioso, e seguiram para a próxima fase, os quartos-de-final.