O bilionário e co-fundador da Microsoft, Bill Gates, defendeu, hoje que os países mais ricos devem aumentar a ajuda as nações africanas, destacando que, “num mundo justo”, estes países deviam ver a sua dívida perdoada.
Num mundo justo, veríamos um movimento emergir a favor destes países mais pobres para que isso acontecesse outra vez”, disse o filantropo em entrevista à agência de notícias Associated Press, citado pela Lusa, referindo-se à iniciativa de perdão de dívida, em 2005, que perdoou 40 mil milhões de dólares de dívida de 18 países ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial.
Na entrevista, Bill Gates considerou que “há menos dinheiro a ir para África numa altura de necessidade”, seja para alívio da dívida, vacinas ou para reduzir a má nutrição, vincando que em termos percentuais, o dinheiro que vai para a Ucrânia é “substancial”.
Apesar da estagnação no progresso rumo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Gates mantém a esperança de que as coisas melhorem: “Eu sou um optimista, acho que podemos dar uma segunda hipótese à saúde global, mesmo num mundo onde os vários desafios concorrem pelas poupanças e obrigam os governos a esticar os seus orçamentos”.