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Carros arrastados e estradas como rios: As inundações mortais em Espanha

O presidente do governo regional da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón revelou que foi ativado o protocolo de “múltiplas vítimas”.

Na sequência das chuvas intensas e inundações na região, as informações mais recentes apontam para 13 mortos, entre os quais estão quatro crianças, em Valência, no leste de Espanha. No entanto, várias fontes policiais elevam o número para, pelo menos, 51 mortos na região.

O governo regional da Comunidade Valenciana não avança números concretos, mas o presidente Carlos Mazón revela que foi ativado o protocolo de “múltiplas vítimas”, na sequência da tragédia.

As autoridades locais indicaram, na terça-feira à noite, que foram encontrados vários mortos em zonas inundadas.

Várias pessoas no país vizinho têm partilhado imagens nas redes sociais dos danos e do caos provocado por este temporal, onde é possível observar carros a serem arrastados, vários objetos a serem levados pelas águas e até centros comerciais inundados.

Na sequência das condições meteorológicas, um comboio de alta velocidade com cerca de 300 pessoas a bordo descarrilou, perto de Málaga, mas as autoridades divulgaram que ninguém ficou ferido. O serviço ferroviário de alta velocidade entre Valência e Madrid foi suspenso.

Os constrangimentos foram ainda sentidos no aeroporto de Valência, com 12 voos a serem desviados e dez cancelados. Várias autoestradas ficaram interditas.

Na noite de terça-feira, a chuva na região de Valência foi a mais elevada em 24 horas desde 11 de setembro de 1966, segundo dados oficiais.

O governo de Espanha criou também uma comissão de crise para monitorizar os efeitos da tempestade na costa mediterrânica, enquanto o Rei Felipe VI disse acompanhar “com grande preocupação as consequências devastadoras” das inundações.

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