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GPL. 60 mil lugares estão disponíveis nos mercados para atender a venda ambulante

O Governo Provincial de Luanda (GPL) apelou, esta segunda-feira, num comunicado, aos comerciantes e público em geral, à compreensão, colaboração e obediência às orientações da fiscalização presente nas avenidas Cónego Manuel das Neves e Ngola Kiluanje.

O apelo surge na sequência de uma manifestação realizada, hoje, por vendedoras ambulantes (zungueiras), na baixa da cidade, em protesto a proibição da venda na zona do mercado do São Paulo, segundo apurou o JA Online.

“As acções do Plano de Reordenamento do Comércio têm vindo a ser implementadas nos municípios de Belas, Viana, Cacuaco e Talatona, sendo os ganhos visíveis em toda a extensão da avenida Fidel de Castro Ruz e arredores”, lê-se no comunicado do GPL.

Segundo o GPL, na sequência do cronograma, e findo o processo de sensibilização e cadastramento, os municípios de Luanda e do Cazenga iniciaram, domingo (21), a implementação do plano aprovado ao longo das avenidas Cónego Manuel das Neves e Ngola Kiluanje, bem como das ruas Rei Mandume e da Gajajeira, nos distritos urbanos do Sambizanga e do Rangel.

“E hoje, surpreendentemente, constatou-se o movimento de um grupo de pessoas no município de Luanda, proferindo cânticos e palavras de ordem”, salienta o Governo da Província.

Segundo uma das manifestantes, o objetivo era chegar ao Palácio para reclamar contra a proibição de venda na zona de São Paulo, que alberga o maior mercado da cidade, mas também onde se concentram centenas de vendedores ambulantes, ocupando passeios e ruas.

E o porta voz da policia nacional em Luanda, superitendente Nestor Goubel, falou dos motivos que levaram a policia a intervir na marcha.

Entretanto, 60 mil lugares  estão disponíveis nos mercados para atender as vendedeiras que exercem a actividade em locais impróprios, segundo a porta-voz do processo, Nádia Neto.

Ao falar em conferência de imprensa, a responsável disse que o Plano de Reordenamento do Comércio na província de Luanda não visa o combate à “zunga”, mas a venda em locais não autorizados, entre os quais os passeios.

A responsável diz ainda que às vendeiras podem escolher os mercados donde queiram exercer a sua actividade.

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