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João Lourenço admite haver pouco poder de compra dos cidadãos

O presidente do MPLA, João Lourenço, admitiu sábado, em Luanda, a existência, no país, de cidadãos que perderam o poder de compra, como consequência da pandemia da Covid-19 que levou muitas indústrias e empresas a reduzirem o número de trabalhadores e, em casos mais extremos, a encerrarem as portas.

Ao discursar no acto de massas e fecho do VIII Congresso Ordinário, que o elegeu ao cargo de presidente da organização política para mais cinco anos de mandato, bem como para saudar o 65º aniversário do MPLA, João Lourenço referiu que esta situação tem impedido muitos cidadãos de comprar a cesta básica para as suas famílias.

Como medida para contornar a situação, João Lourenço, que se mostrou sensível à realidade em que se encontram estes cidadãos, disse que o Estado está a passar ao privado a responsabilidade de fazer crescer este sector empresarial, a fim de produzir bens e serviços, assim como gerar empregos para os cidadãos.

“Apesar da Covid-19 e das suas consequências, da crise financeira que vem desde 2014 a 2016, o Estado não se exonerou das suas responsabilidades”, declarou, para quem o Estado vai fomentar a criação de empregos, estimulando agentes do sector privado para essa empreitada.

À medida que este processo vai ganhando corpo, o líder da maior força política de Angola ressaltou que o Estado vai continuar a realizar acções de investimento público, por ser da sua própria responsabilidade.

“Mesmo que não seja ele a executar e, na maioria dos casos, não é ele quem executa, mas são obras suas, da sua responsabilidade, para garantir que haja maior oferta de energia, água, habitação, saúde, educação, estradas, pontes e caminhos de ferro”, frisou.

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