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Mundo aquece mais depressa e tempo para evitar catástrofes está a acabar, diz relatório da ONU

Um relatório das Nações Unidas, divulgado nesta segunda-feira(09/8),  alerta que as alterações climáticas causadas pelos seres humanos são “inequívocas” e que alguns impactos do aquecimento global são inevitáveis e onde o Secretário-Geral António Guterres define como um “alerta vermelho para a humanidade”, de acordo com a CNN.

O estudo foi elaborado por uma equipa internacional de cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC na sigla em inglês) que relata que o planeta Terra está a aquecer mais depressa do que o previsto e que a janela de oportunidade para cortar a dependência dos combustíveis fósseis e evitar catástrofes está a fechar-se.

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O IPCC refere ainda que o mundo aqueceu mais 1.1ºC do que no nível pré-industrial, e prossegue agora para os 1.5ºC, um limiar crítico que os líderes mundiais concordaram que não deveria ser atingido no Acordo de Paris, de forma a evitar o agravamento dos impactos das alterações climáticas no planeta.

Neste mesmo relatório constam ainda cinco cenários diferentes para o futuro, que variam conforme o valor do corte às emissões de carbono. Em todos esses cenários o mundo vai passar a marca dos 1.5ºC nas próximas duas décadas, mais cedo do que o previsto.

Se se mantiver o ritmo atual de emissões de gases com efeito estufa, a temperatura global vai aumentar 2º C até 2060, e 2.7º C até 2100.

Ao contrário de anteriores estudos, esta relatório da ONU conclui que é “inequívoco” que os seres humanos provocaram a atual crise climática e confirma que as “alterações rápidas e generalizadas” já estão a ocorrer, algumas de forma irreversível.

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