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Rede de lojas “Nosso Super” vai a leilão neste mês

A privatização da rede de lojas “Nosso Super” vai a leilão, no dia 19 deste mês de Novembro, com a concessão imediata dos direitos de exploração e gestão, assegurou, hoje (quinta-feira), uma fonte ligada ao Instituto de Gestão dos Activos e Participações do Estado (IGAPE).

Para o efeito, pelo que foi informado aos jornalistas, decorre desde o dia 28 de Outubro, o processo de candidaturas para a privatização, devendo os interessados apresentar propostas para a gestão de uma ou mais lojas, não sendo obrigatória a apresentação de propostas para a gestão de toda a rede.

Em princípio, os contratos de exploração e gestão serão de cinco anos, com opção de compra, para um total de 24 empreendimentos, entre lojas e supermercados, localizadas em 15 províncias do país, das quais, oito encontram-se em Luanda.

Trata-se de um projecto do Executivo, concebido no âmbito do “Programa de Reestruturação do Sistema de Logística e de Distribuição de Produtos Essenciais à População”, com o objectivo de se modernizar a rede comercial do país e de se criar novas oportunidades de negócios.

Informações recentes sobre o Programa de Privatizações (Propriv) indicam que o Governo já encaixou 455 mil milhões de kwanzas, dos 806 mil milhões previstos, resultantes da venda de 41 activos.

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Dos 41 activos já alienados, constam seis empresas de referência, 17 unidades industriais localizadas na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, 12 ex-associadas à Sonangol e seis integradas na categoria de “outros activos”.

Iniciado em 2019, o Propriv contemplava, naquela altura, a privatização de 195 activos. Contudo, em Fevereiro deste ano, foram excluídos 70 activos, restando agora 138.

Tendo em conta os já alienados, o Propriv fica com 97 activos por privatizar até 2022, contando-se, entre estes, as participações do Estado nos bancos Caixa Geral Angola e BAI, bem como na construtora Mota Engil, a serem submetidas a concurso público até o primeiro semestre de 2022.

Em curso estão os processos de privatização do Banco de Comércio e Indústria (BCI), da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), da rede hoteleira Infotur, assim como da Multitel, de algumas unidades industriais da Zona Económica Especial e da rede de hiper e supermercados Kero.

Sobre o processo de privatização da Transportadora Aérea de Angola (TAAG), previsto para até 2022, a fonte avançou ser prematuro falar sobre o assunto, tendo em conta que o novo Conselho Administrativo, eleito pelos accionistas, tomou posse recentemente.

 

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