Os taxistas podem paralisar os seus serviços em sete províncias do país, a partir da próxima segunda-feira (10), para protestar contra a “violação dos seus direitos e discriminação” no cumprimento do Decreto sobre a Situação de Calamidade Pública.
Em comunicado tornado público hoje a Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), a Associação dos Taxistas de Angola (ATA) e a Associação dos Taxistas de Luanda (ATL) anunciam a retirada silenciosa das suas viaturas na via a partir desta quinta-feira.
A decisão da paralisação total dos serviços de táxi, aprovada na quarta-feira após encontro de líderes associativos, vai abranger as províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Cuanza-Sul, Uíge, Bengo e Lunda-Norte.
A ANATA refere que a “violação dos direitos económicos e sociais” dos taxistas e a “discriminação” entre táxis e autocarros no que respeita ao cumprimento do decreto presidencial sobre a situação de calamidade pública constituem as razões da paralisação.
A ANATA, a ATA e a ATL dizem existir “maior fiscalização” dos táxis em relação à lotação estabelecida pelas autoridades para conter a propagação da covid-19 (50%), em detrimento dos autocarros que estarão a “transportar 100% dos passageiros”.