Em uma ronda feita pela Rádio Nova, em vários ciclos estudantis, os estudantes universitários angolanos deram o seu parecer sobre o que esperam de resultados da XII Cimeira dos Chefes-de-Estado da CPLP, que está acontecer em Luanda, e vai até ao dia 17 de Julho, Sábado.
Segundo Estefânio Daniel, estudante do curso de Antropologia da Universidade Agostinho Neto, é da opinião que “o nosso país estando em frente dessa Cimeira, podemos trazer políticas que favorecem o nosso continente, incluindo o nosso país. Porque, sendo nós um país que passa dificuldades sociais e económicas a certas relações, acho que tomaremos boas decisões, bem como devemos firmar boas relações com os outros membros…”argumentou.
Por outro lado, o universitário Severino Pedro diz que “espero que como País que vai tomar as pastas da Cimeira, possamos alavancar, melhorar e assegurar o progresso dos países membros da CPLP. Espero ainda que mudemos o padrão, bem como o melhoramento de todos os países da Comunidade…”.
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Sobre a próxima cimeira da CPLP, na qual Angola agora é Presidente, também foi um outro assunto que a nossa estação radiofónica recolheu opiniões dos estudantes, onde de acordo com Ribeiro Sebastião, espera que “o nosso país possa trazer uma nova visão a comunidade, o livre comércio de pessoas e bens entre os países membros da organização. Isenção de impostos entre troca de bens por parte de comerciantes entre esses países seria uma boa ideia, ou mesmo taxa aduaneiras baixas para possibilitar a livre circulação dos bens…”.
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De acordo com os relatórios econômicos do Fundo Monetário Internacional, os países da CPLP valem 1,8 bilhões dólares, ficando abaixo do Canadá e acima da Coreia do sul, numa lista liderada pelos Estados Unidos.
Este valor sairia da junção do produto interno bruto de Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Os dados mostram que a riqueza do Brasil é, de longe, a maior da lusofonia.
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Segundo ainda com as previsões do FMI, o valor destas economias vai crescer 9,1 por cento no próximo ano.
Acima da economia lusófona estão os Estados Unidos, a China, e depois Japão, Alemanha, Reino Unido, Índia, França, Itália e Canadá.