Os trabalhadores da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) suspenderam, às 12 horas de sábado, a greve iniciada segunda-feira (09/8), em contestação de alegados baixos salários que auferem.
Esta foi a primeira fase da paralisação das actividades laborais. A segunda etapa da greve interpolada está prevista para o dia 23 desse mês, podendo ser levantada em caso de entendimento entre o Conselho de Administração e a Comissão Sindical. Durante os seis dias desta primeira fase da greve, a Inspecção Geral do Trabalho (IGT) promoveu um encontro entre as partes desavindas, mas sem qualquer resultado que alterasse a posição inicial das partes, que ainda assim mantiveram os serviços mínimos.
De acordo com Cardoso Gamboa, porta-voz da Comissão Sindical, durante o período da greve, mantiveram um encontro, de iniciativa da IGT, com o Conselho de Administração, que recusou aumentar o ordenado em 100% e pagar um suposto 14º salário, no lugar do cabaz.
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“Esperávamos uma contra posposta da entidade patronal, o que não houve. Queremos dialogar durante essa semana e se não houver entendimento, a partir do dia 23, iniciaremos a segunda fase da greve, também por uma se-mana, mas sem serviços mínimos”, afirmou.
Por sua vez, a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) reiterou as considerações do Presidente do Conselho de Administração (PCA), Hélder Adão.
“Consideramos “ilegal” a greve dos trabalhadores. A empresa não tem condições para atender as exigências dos grevistas. A administração mantém a sua posição inicial.