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IGAE abre Inquérito pela venda de Bilhetes Ilegais na Província de Cabinda

A Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) informou hoje, 14 de Julho, que vai instaurar um inquérito à equipa escala da transportadora aérea angolana TAAG na província de Cabinda, devido o suposto crime de vendas ilícitas de lugares nos voos na rota Cabinda/Luanda e vice-versa.

Esse inquérito por parte do IGAE vem como resposta da denúncia de um passageiro, no Aeroporto Maria Mambo Café, na cidade de Cabinda, de que um funcionário da loja da TAAG cobrou ilegalmente o valor de 30 mil kwanzas para viajar para Luanda.

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Prestando declarações a imprensa, o delegado da IGAE em Cabinda, José Manuel, referiu que é recorrente as denúncias desta prática por parte de passageiros que pretendem viajar para Luanda com reservas de seus lugares, mas acabam por não viajar devido à venda ilegal da vaga a terceiros.

Segundo ainda o delegado, urge a necessidade de se investigar e averiguar com maior profundidade, desde a direcção da escala e outras áreas afectas ao check-in e loja de venda de bilhetes de passagem para apurar o “modus operandi” e banir este tipo de prática.

Vamos abrir um inquérito estes dias à empresa TAAG em Cabinda para aprofundar mais o que ocorreu, a fim de eliminar tal prática. Recebemos muitas reclamações dos passageiros que pretendem viajar de Cabinda para Luanda e mesmo de Luanda para Cabinda”, referiu.

Sobre a operacionalidade desse suposto crime, José Manuel acrescentou que a rede funciona com um intermediário que identifica pessoas aflitas e que queiram viajar urgentemente. Estas, por sua vez, depositam 30 a 50 mil kwanzas na conta do mediador, em vez de Kz 13.645 mil, na tarifa oficial. De seguida, o valor é transferido para a conta bancária do trabalhador da TAAG que comanda o esquema.

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