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MINSA defende criação da Comissão de Emergências Sanitárias no país

O secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, defendeu hoje a necessidade se criar uma Comissão Interministerial para as Emergências Sanitárias como mecanismo de gestão de urgências de saúde pública no país.

Franco Mufinda defendeu a medida ao intervir, virtualmente, no workshop regional de Concertação de Mecanismos de Gestão de Urgências de Saúde Pública nos países da CEEAC, que decorre até ao dia 14 do corrente mês, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC).

O encontro, em que Angola participa de forma virtual, com Franco Mufinda a chefiar a delegação de quadros do Ministério da Saúde (MINSA), visa partilhar as lições apreendidas da gestão da COVID-19 para preparar os países para eventos futuros e endemias, que são emergências de Saúde Pública.

A par da comissão Interministerial de Emergências Sanitárias, o secretário de Estado para a Saúde Pública constata a necessidade da criação de Centro de Operações de Urgências de Saúde, Plano Nacional de Emergências Sanitárias, manutenção das equipas de resposta rápida.

Consta ainda, a institucionalização de um fundo de Emergências sanitárias, manutenção dos laboratórios regionais de referência, capacitação permanente dos profissionais e realização periódica de exercícios de simulação de resposta às endemias e pandemias.

Relativamente as lições da gestão da Covid-19 em Angola, Franco Mufinda destacou a liderança presidencial, multissectorialidade, mobilização de recursos, antecipação das medidas de protecção individual e colectiva, envolvimento da comunidade, aquisição das vacinas, sistema de informação e capacitação das equipas de resposta rápidas.

A abordagem dos trabalhos dessa reunião regional está centrada na base de “uma só Saúde: Saúde humana, saúde animal e saúde ambiental”. O encontro analisou também o Regulamento Sanitário Internacional.

Participam do encontro representantes de Angola, Burundi, Camarões, República do Congo, República Centro Africana (RCA), República Democrática do Congo (RDC), Gabão, Guiné Equatorial, Rwanda, Chade e São Tomé e Princípe.

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