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Sismo no Haiti causou pelo menos 1.297 mortos e mais de 5 mil feridos

O balanço provisório do sismo de magnitude 7,2 que atingiu no último sábado(14/8) o sudoeste do Haiti aumentou hoje para 1.297 mortos e mais de 5.700 feridos, segundo os serviços de proteção civil do país.

Além das muitas pessoas dadas como desaparecidas, “muitas outras estão sob os escombros“, sublinhou em comunicado a Proteção Civil daquele país, informando que perto de 3.200 pessoas feridas foram internados em diversos hospitais.

Milhares de pessoas ficaram desalojadas no sudoeste do país, onde prosseguiram no domingo, entre habitantes e equipas de resgate, os esforços para encontrar sobreviventes por entre os escombros, com meios limitados e ainda sob o efeito de réplicas do forte sismo de 7,2 na escala de Richter.

Maquinaria pesada, vários camiões e retroescavadoras estavam ocupados a deslocar placas de betão dos edifícios destruídos na cidade de Cayes, perto do epicentro do sismo, a cerca de 160 quilómetros da capital haitiana, Port-au-Prince, constatou a agência noticiosa francesa AFP no local.

O terramoto, que também foi sentido na República Dominicana (com a qual o Haiti divide a ilha de Hispaniola) e em Cuba, e que já faz parte dos dez sismos mais letais dos últimos 25 anos na América Latina, ocorreu às 08:29 locais (14:29 de Angola), a cerca de 12 quilómetros da cidade de Saint-Louis-du-Sud, situada a 160 quilómetros da capital haitiana, Port-au-Prince, com epicentro a 10 quilómetros de profundidade, segundo dados do Instituto Norte-Americano de Geofísica (USGS).

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Perto de 30.000 casas ficaram destruídas ou danificadas.

As operações de resgate das vítimas poderão, entretanto, ver-se comprometidas pela aproximação da tempestade tropical Grace, com um risco de chuvas torrenciais e de inundações rápidas, segundo o serviço nacional de meteorologia dos Estados Unidos.

É esperada a sua chegada na noite de hoje para terça-feira e por isso o país foi colocado sob vigilância reforçada.

Profissionais e medicamentos foram já encaminhados pelo Ministério da Saúde para a península sudoeste, mas a logística de emergência está também em perigo devido à insegurança que mina o Haiti desde há meses.

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