A internacional angolana, Helena Paulo, eleita pela primeira vez Jogadora Mais Valiosa (MVP) do Campeonato Africano das Nações (CAN), assegurou que o prémio é resultado de um trabalho dedicado na Selecção Nacional e no 1º de Agosto.
A central, formada na equipa militar, reconheceu ainda o empenho do grupo na conquista do troféu individual. “Primeiro a agradeço a Deus pela distinção. Qualquer atleta de alta competição sonha ser MVP. É uma conquista que me enche de orgulho. Por outro lado, exige de mim maior entrega e determinação. Agradeço, também, às minhas colegas, pois sem o apoio delas não seria possível. À equipa técnica a minha gratidão, de coração. Acreditaram nas minhas capacidades, e assim fui convocada para, mais uma vez, vestir as cores da Selecção Nacional”.
Natália Bernardo e Juliana Machado foram distinguidas como melhores ponta esquerda e direita da prova. Liliana Venâncio arrebatou o prémio de melhor pivô. Ibrahim Omar (Egipto) é a melhor marcadora da competição.
Eis a composição do “sete” ideal da 25ª edição do Africano das Nações: guarda-redes, Bediang Ndelle Mben (Camarões), ponta-esquerda, Natália Bernardo, ponta-direita, Juliana Machado, lateral-esquerda, Karichma Ekoh (Camarões), lateral-direita, Babodga Ebanga (Camarões), central, Soukyna Sgan (Senegal) e pivô, Liliana Venâncio.
Diferentes das outras edições do CAN, as distinções individuais foram feitas de forma anormal. Quando o cenário já estava quase desmontado, ninguém percebia por que razão a organização ainda não tinha eleito a MVP.
Incrédulos com a situação, muitos profissionais de Comunicação Social foram saber da organização o que se passava e, minutos depois, as jogadoras receberam os troféus, porém, sem a cerimónia habitual.