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Migrações e Médio Oriente marcam debate entre Walz e JD Vance

Os candidatos à vice-presidente dos Estados Unidos debateram pela primeira (e talvez única) vez, com a migração, segurança nas escolas, aborto, conflito no Médio Oriente e as presidenciais de 2020 em cima da mesa.

Os candidatos a vice-presidente dos Estados Unidos – o democrata Tim Walz e o republicano JD Vance – estiveram frente a frente pela primeira vez, na madrugada desta quarta-feira, num debate que ficou marcado por temas como a migração, segurança nas escolas, o conflito no Médio Oriente e as eleições presidenciais de 2020.

A política externa foi o primeiro assunto a ser debatido, nomeadamente o conflito no Médio Oriente, numa altura em que Israel lançou uma incursão terrestre no Líbano e após o Irão lançar dezenas de mísseis contra Israel.

Quando questionados sobre se apoiariam um ataque preventivo de Israel contra o Irão, nenhum respondeu diretamente à pergunta. Vance ignorou mesmo uma pergunta sobre a decisão do candidato presidencial e ex-presidente Donald Trump de abandonar o acordo nuclear com o Irão e recuperou o argumento de que o republicano tornará o mundo mais seguro com uma abordagem de paz pela força.

“Cabe a Israel decidir o que eles acham que precisam de fazer para manter o seu país seguro”, observou, defendendo que Washington deve apoiar os aliados “onde quer que estejam quando estiverem a lutar contra bandidos”.

Por sua vez, Walz acusou Trump de ser instável e demasiado inconstante para lidar com conflitos internacionais. “Precisamos de liderança estável”, afirmou Walz, defendendo que a candidata presidencial democrata Kamala Harris garante essa estabilidade numa altura em que o conflito no Médio Oriente está a agudizar-se.

Walz disse que Israel tem o direito a defender-se e que a escalada com o Irão tem origem não só no ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a 7 de outubro de 2023, mas também nas decisões da administração de Trump, que provocou a rutura do acordo de não-proliferação nuclear com o Irão.

Migrações? “Temos de estancar a hemorragia”, defende JD Vance

Em cima da mesa estiveram também as migrações, com o candidato republicano a recusar responder se o governo de Trump voltaria a separar crianças dos pais.

O senador de 40 anos optou por criticar a política de fronteiras da atual administração de Joe Biden e Kamala Harris e defender que o país precisa de conter a imigração.

“Temos de estancar a hemorragia”, disse Vance, alegando que os Estados Unidos têm uma crise de imigração porque Kamala Harris quis desfazer as políticas de Trump para as fronteiras.

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